Ao
17 dias do mês de agosto de 2013, Educadores e Alunos do Programa “MAIS
EDUCAÇÃO” da Escola Estadual José Inácio de Farias em Monte Alegre de Sergipe, Visita o Museu Arqueológico de Xingó (MAX- SE), a
Usina Hidrelétrica de Xingó e a cidade de Piranhas-AL.
Segundo momento de nossa excursão
Frente do Museu Arqueologico de Xingó |
Com
o objetivo de refletir as relações entre história e patrimônio, sob a ótica de
preservação de bens, de lugares e memória, realizamos uma visita ao Museu de
Arqueologia de Xingó, localizado no
município de Canindé de São Francisco/SE, mantido pela Universidade
Federal de Sergipe, criado após os achados feitos durante a
construção da Usina Hidrelétrica de Xingó. Seu acervo contém peças de arte
rupestre, esqueletos humanos e diversos utensílios descobertos durante
pesquisas em sítios arqueológicos da região. Foram escavados cinquenta e seis
sítios, mas apenas dois se destacam em sua completude que são eles: O SITIO
JUSTINO E O SÃO JOSÉ II.
Neste museu há diversas representações
de cenas cotidianas dos antigos habitantes da região e um passeio em seu
interior nos remete à pré-história do homem sergipano que habitava a região. Na
pintura rupestre observamos uma técnica utilizada pelos habitantes
confeccionada com óxio de ferro e ocre natural quebrada e amassada no pilão até
formar uma areia, essa areia era misturada com sangue e gordura animal; a
pintura era monocromática de cor vermelha e os pinceis utilizados na época eram
penas e o próprio dedo.
A exposição do acervo
encontrado no Museu está dividida em etapas aonde leva o visitante a fazer uma
viagem no tempo, facilitando assim a aprendizagem e tornando ainda mais
encantadora a visita ao Museu.
O Guia começou apresentando um pouco da historia do museu e depois apresentou a maquete que mostra como foram feitas as escavações arqueológica e as ferramentas utilizadas.
Mapa que mostra
os caminhos percorridos pelo homem pré-histórico pela América
Depois fomos levados a conhecer as pinturas rupestresMaquetes do homem pré-histórico confeccionando vasos de cerâmicas
Cerâmica Maquete mostrando como era a paisagem antes da construção da hidrelétrica de Xingó |
Na parte dos esqueletos, observamos as varias formas como os humanos eram sepultados, com muitos deles eram enterrados seus pertences, pois os povos primitivos acreditavam numa vida pós-morte.
Esqueletos Humanos |
Logo após
a visita ao museu, fomos até o auditório do MAX, onde assistimos a um vídeo que ajudou a esclarecer a historia da arqueologia.
No auditorio do MAX |
Impolgados deixando a sua marca |
Aqui
terminamos a nossa visita ao Museu Arqueológico de Xingó, um verdadeiro
passeio ao nosso passado pré-histórico, conhecendo um pouco mais da rica
história.
Segundo momento de nossa
excursão
Quando
chegamos ao centro de recepção de Xingó fomos recebidos por um Guia
Turístico “Valdivino,” que nos passou algumas informações de como a
hidrelétrica foi construído.
No pátio de Centro de Recepção de Xingó, os meninos fizeram a maior festa, todos queriam encontrar o melhor lugar sair na foto.
No pátio de Centro de Recepção de Xingó, os meninos fizeram a maior festa, todos queriam encontrar o melhor lugar sair na foto.
Observando a paisagem Rio São Francisco/ paredão da barragem de Xingó |
A hidrelétrica de Xingó é uma represa construída no Rio São Francisco, e está localizada entre dois estados, Alagoas e Sergipe. As obras da hidrelétrica de Xingó foram iniciadas em 1987 e concluídas em 1997. A Chesf precisou desviar o rio e para isso construiu 4 túneis, a água foi barrada em Sobradinho e Paulo Afonso para que esses túneis pudessem ser construídos, assim a água pararia de vir por algum tempo.
No centro de recepoção de Xingó assistimos a mais um video, este contando a historia da hidrletrica de Xingó |
Depois de conhecer um pouco sobre a história da Usina Hidrelétrica de Xingó, fomos levados a observar algumas maquetes.
A
Hidrelétrica é dividida em 2 complexos com 12 comportas, ou seja, 6 para cada
uma. Nós observamos como tudo funciona quando chegamos ao reservatório. A
energia produzida é feita por gravidade. A água represada ganha impulso quando
desce por 6 canos largos. Elas batem nas turbinas (que são formadas por pás),
que acionam o gerador da usina transformando a energia mecânica em elétrica (cada
tubo gera 500MW de potencia).
Paredão do lago de Xingó |
Depois fomos guiados até a Usina hidrelétrica, ver de perto tudo que já sabíamos teoricamente.
Usina hidrelétrica de Xingó |
A usina está localizada entre os estados de Sergipe e Alagoas, no lado alagoano está a entrada principal para a usina e o Centro de Recepção de Visitantes, de onde saem às visitas guiadas. Já do lado sergipano está o Museu de Arqueologia de Xingó.
Depois de uma manhã de aprendizado, vale um bom almoço
Visitamos a cidade Histórica de Piranhas/AL
A cidade possui dois altos mirantes, ambos com
acesso por escadarias com vários degraus. Essa escadaria é uma subida muito
cansativa.
Piranhas é uma cidadezinha acolhedora, encravada entre uma cadeia de serras e o Velho Chico |
Uma escadaria de 364 degraus dá
acesso ao Mirante Secular, que foi construído no século XIX,
como uma espécie de pequeno farol para orientar as embarcações a vapor que
navegavam pelo Velho Chico.
|
Piranhas/AL cidade Patrimônio Cultural |
Visita ao museu de Lampião em Piranhas
Rica
em arquitetura colonial, Piranhas possui um centro histórico bastante
preservado. A antiga estação ferroviária é palco para o Museu do Sertão,
que concentra peças da época do cangaço como objetos, armas e vestimentas.
Luiza, Gleicy e Marta Hellen |
Visita a orla e praia de Piranhas/AL
Molhando os pés nas águas do Rio São Francisco |
Patrimônio Nacional, Piranhas é rica em história e atrativos naturais |
Visita ao mirante da Igrejinha em Piranhas
Monitores do Mais Educação
Cleo Lemos de Souza
Jaqueline Maria Freitas Lima
Jorge Thiago Andrade Lima
José Marcos Silva
Maicon
Santana Pereira
Maria Audiglesia Ferreira
Rocicleide Maria dos Santos
Ronaldo Vicente da Silva
Silveira Góis dos Santos Neto
A coordenadora do programa Mais Educação
Elizabeth Moura dos Santos
O Diretor da Escola Estadual José Inácio de Farias
Cléber Aragão Nunes
Professor responsável pelo relatório
José Marcos Silva
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